Mochilão Bolívia, Chile e Peru
Mochilão Bolívia, Chile e Peru – Roteiro de 4 semanas
=> Santa Cruz de La Sierra (BOLÍVIA)
O ideal é chegar na hora do almoço e sair se possível no mesmo dia às 16:00. Não é interessante ficar na cidade, pois em Santa Cruz de la Sierra a única coisa que tem pra fazer mesmo é conhecer Samaipata – Onde morreu Ernesto Che Guevara. O local de exuberante natureza tem um museu arqueológico e o turismo explora a “Rota de Che”. Mas o provável que aconteça é de não conseguir comprar passagem para o dia. O que restará é procurar alguma hospedagem próximo a Plaza das armas e passear pela cidade.
O que fazer? Almoçar/Jantar, conhecer a Praça 24 de Septiembre que concentra as principais atrações da cidade: a Catedral de San Lorenzo, os museus de Arte Sacra, a Casa da Cultura e o pitoresco Mercado SieteCalles.
Observações: Se preferir ir de ônibus deve comprar passagens *ônibus para Sucre (dicas de empresa: Mo par) + 17 horas de viagem. (NÃO RECOMENDADO DEVIDO ÀS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DAS ESTRADAS). Melhor opção é ir de avião para o Sucre pela Companhia Airline Amaszonas ou Bienvenido – Boliviana de Aviación ou Bolivia Airline. (comprar assim que chegar em Santa Cruz !!!)
*ônibus: compre suas passagens com destino a Sucre para a noite para economizar com hospedagem. Os ônibus de Sta Cruz para Sucre saem no final da tarde (16:00 em diante), compre as passagens com antecedência, ou vai pagar mais. Talvez tenha de dormir em Sta Cruz, para esperar o dia seguinte. Por isso opções abaixo:
Melhores hospedagens:
Hostel: Hostel Jodanga (Próximo ao Parque Urbano)
Hotel/Pousada: Acesse aqui lista de boas opções
=> Sucre (BOLÍVIA)
Assim que chegar procure uma hospedagem. Essa estadia e passeio pela cidade será importante para ir se adaptando a altitude bastante elevada da próxima cidade, Potosí. A Cidade de Sucre não é tão alta como Potosí, mas seus 2.800m já causam um impacto ao chegar. Você precisa saber como aliviar o mal da altitude para que não tenha nenhuma surpresa. Sucre, capital oficial da Bolívia, cidade branca da América, como também é conhecida, é calma e limpa. Foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Tem vários museus, casarões coloniais e igrejas. Eu recomendo conhecer o Museu Casa de la libertad (um dos monumentos mais importantes da Bolívia). Na casa foi assinada a primeira ata da independência do país. Abriga relíquias históricas, fica na Plaza 25 de mayo.
O que fazer?
– Curtir a noite de Sucre (Tem uns barzinhos ótimos)
– Manhã bem cedo conhecer o maior Parque Cretáceo do mundo, com cerca de 5000 pegadas de quase 300 espécies diferentes de dinossauros! (manhã)
– Andar para conhecer a cidade (Centro Histórico). Mercado Central de Sucre; Catedral Metropolitana (arte sacra, um dos mais importantes do país) e Casa de La Libertad. (manhã)
– Ir a Feira de Tarabuco (Eu acho que é só aos domingos. Dependendo da sua programação, recomendo visitar)
Observações: Comprar passagem para Potosi, são 3 h de viagem. Ônibus para Potosí pela empresa: Flota Capital, Transtin del Rey ou Trans Imperador, custa 17 bol = 5,57 reais. Ônibus para Potosi em vários horários o último sai as 18h).
Melhores hospedagens:
Hostel: Kultur Berlin
Hostel: Joy Ride Hostel
Hotel/Pousada: Acesse aqui lista de boas opções
=> Potosí (BOLÍVIA)
O ideal é chegar e sair no mesmo dia em torno de 18 ou 19h pra economizar hospedagem. Potosí é uma cidade histórica tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. É uma cidade bem parecida com Ouro Preto – MG, tanto pela arquitetura quanto pela importância histórica, política, econômica (Mineração) e cultural, porém plana além das ruas, becos, calçadas e prédios históricos. Potosí é a segunda cidade mais alta do mundo 4.070 metros de altitude. Aqui o Mal da Altitude (mal da montanha) começa a pegar pra valer. Afinal Potosi esta a 4100 m, prepare-se para as dores de cabeça. A solução é as Soroche Pills que são remédios para evitar o Soroche (mal da altitude) ou o recomendado aqui no Brasil, o Diamox, ou então folhas de coca para você ficar mascando. São mais baratas e mais eficientes. As ruas simples de terra e uma população que vive em condições nem sempre adequadas não nos remetem aos tempos áureos (na época colonial) dessa antiga cidade que um dia foi uma das mais ricas do mundo. No entanto, Potosí, capital do departamento de mesmo nome, não esqueceu seu passado colonial, responsável pelas toneladas de prata extraída de suas minas locais com moinhos hidráulicos. Sua bem preservada arquitetura da época lhe rendeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade, pela Unesco, uma espécie de prêmio de consolação por séculos de exploração da miserável população.
O que fazer? Somente aguardar o ônibus para Uyuni
Observações: Comprar passagem para Uyuni, 7 h de viagem. Fique ligado que o terminal de saída para Uyuni não é o mesmo onde você chega. Neste vão tentar te vender uma passagem absurdamente cara para Uyuni. Potosi-Uyuni, tem ônibus às 11:00 e 12:00 e depois 18:00 e 19:00. Cuidado na rodoviária.
Caso tenha que ficar na cidade… opção de passeios:
– Passeio nas minas de Cerro Rico: dica de empresa: maskaras tur
– Laguna de Tarapaya
– Centro Histórico (Casa da Moeda, Catedral de Potosí, Igreja de São Lorenzo, Museu Convento de Santa Teresa, Convento de São Francisco, etc.)
Caso tenha que ficar na cidade… Melhores hospedagens:
Hostel: Hostel La Casona
Hotel/Pousada: Acesse aqui lista de boas opções
=> Uyuni (BOLÍVIA)
Como disse anteriormente, em Potosi tem ônibus para Uyuni às 11:00 e 12:00 e depois 18:00 e 19:00. Portanto chegará início da noite ou início da madrugada. Um dos pontos chaves da viagem, aqui dará início a famosa excursão de 3 dias pelos Altiplanos Bolivianos. Deverá acordar bem cedo, imediatamente fechar o passeio que sai as 10:00 da manhã. Na cidade absolutamente nada pra fazer, serve apenas para fechar o passeio para o Salar de Uyuni e já combinar para último dia ficar em São Pedro de Atacama. Empresas sugeridas: Expediciones Latitudes, Colque Turs, Cordilheira Tours, Castilla Tours, fica na Esquina da PRAÇA, Andrea’s Tours OU pesquisar outras opções pela cidade de manhã bem cedo.
O que fazer?
– Conhecer o Salar de Uyuni (O maior deserto de sal do mundo) e após seguirá uma excursão de 3 dias pelos Altiplanos Bolivianos até chegada na fronteira Bolívia/Chile. A hospedagem de duas noites (equivalente há 3 dias) é oferecida pela própria agência que fechar o passeio.
– Lugares que irá passar durante a excursão de 3 dias até chegada na fronteira Bolívia/Chile: (Cemitério de Trens – Salar de Uyuni – Colchani – Ilha de Pescado – Agencha/Hotel de Sal – Salar de Chinguana – Vulcão Ollague – Deserto de Silol – Arbol del Pedra – Geysers – Laguna Polques – Deserto Salvador Daly – As principais lagunas dos Altiplanos Bolivianos, como a Laguna Verde – Laguna Blanca, Laguna Colorada, etc…)
– Altitude: 3.650m (mas a excursão de 3 dias oscila entre 3.900 a 4.300 m)
Observações: Nos Altiplanos Bolivianos, a noite faz uma friaca só, estejam preparados, levem saco de dormir para reforçar (-15C°). Comprem água em Uyuni e levem muita e também papel higiênico porque não vai encontrar durante a excursão de 3 dias. Óculos escuros são indispensáveis, se não levar, você vai se sentir como se estivesse visitando o próprio sol no deserto de sal. E também protetor labial ou manteiga de cacau pra proteger os lábios do frio e depois do ar seco de São Pedro de Atacama. Não deixe a empresa colocar mais de 6 pessoas no jipe, afinal são 3 dias. Faça o possível para não precisar ficar em Uyuni, pois não tem nada pra fazer. De manhã bem cedo já fecha o passeio e já parte naquela manhã mesmo. A própria empresa que contratar para excursão deixará em San Pedro de Atacama e também conduzirá ao processo de imigração na fronteira Bolívia/Chile.
Caso tenha que ficar na cidade… Melhores hospedagens:
Hostel: Hostel “Oro Blanco”
Hostel: Hostal La Magia de Uyuni
Hotel/Pousada: Acesse aqui lista de boas opções
=> San Pedro de Atacama (CHILE)
Minha dica é ficar pelo menos 3 dias em São Pedro de Atacama, ou seja, 2 noites. Isso porque, pode acontecer de você precisar de duas tentativas (duas noites) para conseguir ter a chance do céu estar limpo, favorável para observar O céu mais estrelado do planeta – Tour Astronômico, que na minha opinião, é a principal atração da cidade. O ideal é chegar de manhã e marcar logo pra noite o Tour Astronômico e a tarde fazer alguns passeios. São Pedro de Atacama é uma cidade pacata, estilo faroeste (ruas de terra), mas possui boa estrutura para o turismo. Chuvas escassas, cenário árido comparável ao encontrado em Marte. São Pedro também tem muitas opções para quem gosta de esporte de aventura, como Sandboard nas dunas do deserto do Atacama, o deserto mais alto e mais seco do mundo com 2.440 metros acima do nível do mar. A bicicleta é sempre uma boa opção para conhecer a cidade de um jeito divertido, dá pra ir à Quebrada del Diablo e à Pukara Quitor, e também até o Por do Sol no Valle de la Luna. É a cidade mais cara de toda a viagem, então segurem suas compulsões capitalistas e nada de exagerar!
O que fazer?
– Alugar uma bike para passear pela cidade, conhecer centro artesanal de San Pedro do Atacama; museu arqueológico Padre Le Paige rico em cerâmica atacamenha, múmias, tecidos e objetos religiosos entre outros; Igreja de San Pedro do início do século XVI, uma bonita construção legada pelos antigos colonizadores espanhóis. E também ir a Pukara de Quitor e Quebrada del Diablo de bike (Dá pra fazer sem agencia, tem que ir com mapa, muita disposição e água!).
– Alugar Bike e a prancha de sandboarding para descer as dunas e depois ver o por do sol no Valle de la Luna. (Também dá pra fazer sem agencia, tem que ir com mapa, muita disposição e muita água!!)
– Contratar Agencia Space para fazer o Tour Astronômico. A dica é ir somente com um Francês, o cara é uma enciclopédia ambulante!
– Contratar agencia para fazer outros passeios e conhecer diferentes paisagens nos altiplanos do Atacama como os Geysers del Tatio, Salar de Atacama, as Termas de Puritama, as Ruínas de Tulor, os vulcões Licancabur e Lascar, Lagunas Altiplânicas de São Pedro de Atacama, entre outros. Opção de agencias de passeios: World White Tour, Sol andino expedições, entre outras que tem na cidade.
Observações: Comprar passagem para Arica, 9 h de viagem. A viagem até Arica é longa, mas bem confortável o horário do ônibus é 20:30. Consultar valores na: Turbus. Como no Chile é tudo mais caro recomendo fazer algo pra almoçar/Jantar no Hostel. Alimentação: para comprar alimentos para o café da manhã e água, refrigerante fuja do centro da cidade. Caminhe pela rua principal – Caracoles – até o fim. Você vai encontrar uma vendinha (mercadinho, boteco, quitanda, armazém) onde tudo é mais barato.
Opções de hospedagem:
Hostel: Hostel Casa Corvatsch (Muito Bom!)
Hostel: La Casa del Pueblo Hostal
Hotel/Pousada: Acesse aqui lista de boas opções
=>Arica (CHILE)
O ideal é chegar e sair no mesmo dia antes de anoitecer, isso porque tem os trâmites da imigração e ainda comprar passagem com destino a Arequipa-Peru para noite (economizar hospedagem). Arica fica as margens do Oceano Pacifico e revela paisagens impressionantes. Ela está localizada no extremo norte do Chile (na costa Oeste), muito próximo à fronteira do Peru e Bolívia, por isso tornou-se um ponto de conexão por via terrestre entre os três países. Arica tem uma infra-estrutura excelente para receber o turista, com muitos bares restaurantes e hospedagens, esta na Rota Bolívia-Peru-Chile. Na cidade de Arica inclusive, pode-se encontrar um casino. Arica é uma Zona Franca, e é altamente atrativa para os turistas para fazer compras de roupas ou principalmente eletrônicos, com preços muito atraentes e tudo legalizado. A cidade é de grande importância para região, tanto serve para carga e descarga de mercadorias, como também embarque e desembarque para cruzeiros. Uma dos atrativos é o Parque Nacional Lauca na província de Parinacota e em cerca de 3 horas estar a mais de 4 mil metros vendo a neve cair no lago mais alto do mundo, o Lago Chungará, ou ainda com um pouco mais de tempo e esforço subir à mais 6 mil metros e alcançar o cume dos vulcões gêmeos Payachatas.
O que fazer? Molhar o pezinho no Pacífico, andar pela cidade e subir o mirante pra ver o Oceano Pacifico.
Observações: Comprar passagem para Tacna (táxi), 1 h de viagem. (para chegada na fronteira Chile/Peru – dependendo do Taxista ele ajudar agilizar o processo de imigração).
Obs: “Há apenas duas opções para cruzar a fronteira. A melhor de todas e ir de TÁXI, que pode ser encontrado no próprio terminal, ou melhor, os caras te acham e praticamente te puxam para ir com eles. O preço e um pouco a mais do que ir de ônibus, mas as vantagens são enormes. De táxi o cara arranja mais 3 pessoas para enchê-lo e te leva mais rápido do que o ônibus que tem capacidade para 40 pessoas. Com o táxi quando você para na Aduanta do Peru para carimbar o passaporte, tem que esperar somente os outros 3 que estão com você para seguir viagem novamente ate a aduanda do Chile. E la é o problema, você tem que tirar toda sua bagagem para passar pela esteira …. imagina se tivesse em um ônibus com 40 passageiros …. é demorado pra caramba. O pessoal do Chile vê tudo … tudo mesmo, cuidado se estiver levando folhas de Coca. Outra coisa, com táxi achei muito mais seguro esse trâmite de atravessar a fronteira.”
Caso tenha que ficar na cidade… opção de passeios:
– Museo Arqueológico.
– Iglesia de San Marco, projetada por Gustave Eiffel.
– Perto de Arica estão ainda à cidade histórica de Putre e o povoado indígena Parinacota.
– Oceano Pacifico – A principais atrações dentro da cidade são suas praias, principalmente El Laucho, La Lisera e Brava;
– Parque Nacional Lauca, já na divisa com a Bolívia, a 4.400 metros de altitude: No parque se avistam inúmeros mamíferos típicos da região como viscachas, guanacos, alpacas e lhamas, além de outras inúmeras espécies de animais e de plantas, entre elas uma espécie de cacto que só existe aqui. Os vulcões Parinacota e Sajama, além do Lago Chungará, estão dentro dos limites do parque e podem ser admirados. Opção de agencia: Turismo Sol del Norte (Tour Lago Chungará ou City Tour Arica)
Caso tenha que ficar na cidade… Melhores hospedagens:
Hostel: Hostal Sunny Days (5 minutos a pé da praia de Chinchorro)
Hotel/Pousada: Acesse aqui lista de boas opções
=> Tacna (PERU)
O Taxista deixará em Tacna… esta cidade é somente com objetivo de pegar o ônibus para Arequipa a noite.
O que fazer? Comprar passagem para Arequipa, 7 h de viagem, Soma Tours Peru ou Rota Andina. Andar pela cidade, se alimentar até a hora de pegar o ônibus.
=>Arequipa (PERU)
Provavelmente chegará de manhã ou início da tarde. Assim que chegar procurar hospedagem para 3 dias (duas noites) e assim conseguir realizar os passeios na cidade. Arequipa é uma cidade bem bonita e turística também. Localiza-se no sul do país, a 2300 metros de altitude, estendendo-se numa área de oásis localizada num vale das montanhas desérticas da cordilheira dos Andes, e rodeada por vários picos, entre os quais o de Misti, com cerca de 5822 metros de altitude. A cidade de Arequipa metropolitana conta com mais de 4 shoppings e dois terminais rodoviários, um para destinos nacionais e o outro para destinos internacionais. Tente ficar hospedado próximo à Plaza de Armas, que é na minha opinião, a mais bonita de todo o Peru, com a gigantesca Catedral e os vulcões ao fundo.
O que fazer?
– Contratar agencia para ir ao Mirador de los Andes – Cordilheira Vulcânica (Vulcões El Misti – 5825m, Chachani – 6075m, Mirador Yanahuara, Ampato, Sabancaya) e visitar o Canyon del Colca pra ver ver o Voo do Condor. A viagem é meio cansativa, pois sai de madrugada, de ônibus e/ou Van (às 03:00 e retorno às 15:00). É que o Condor tem hora certa pra voar, só entre as 6:00h e 7:00h da manhã.
– Contratar agencia para fazer o City Tour na cidade de Arequipa
– Passear pela cidade pra conhecer o Centro Histórico (Plaza de Armas, Catedral, Museus, Mercado Municipal, Mosteiro de Santa Catalina e Museo de Arte Colonial del Monasterio de Santa Teresa)
– Visitar o museu de múmias andinas – Museu da Juanita! Tem uma menina congelada (Múmia Juanita) que foi encontrada num vulcão, interessante a história da menina.
– Dicas de Alimentação: “The Tuturutu” – Portal de San Agustín, 105 (Plaza de Armas) e Restaurante e Cyber Café Albur – Pasaje Catedral, 103 (perto da Plaza de Armas).
Observações: Comprar passagem de Ônibus para Cuzco pela empresa Oltursa (consultar no site valores), muito boa! Às vezes o aéreo não é muito mais caro do que o ônibus e te dá mais tempo em uma cidade. A dica é procurar por voos em companhias aéreas locais.
Opções de Hospedagem:
Hostel: Wild Rover Hostel Arequipa (Muito Bom para solteiros que gostam de festas)
Hotel/Pousada: Acesse aqui lista de boas opções
=> Cuzco, Vale Sagrado, Águas Calientes e Machu Picchu (PERU)
É aqui que você vai gastar mais e ficar mais tempo. É importante reservar pelo menos 6 dias para conhecer Cusco/Machu Picchu: o 1º para aclimatar-se e fechar com as agências e do 2º até 5º dia, dá para fazer um tour por dia (Roteiro à pé no centro histórico; City Tour; Ruínas de Moray/Salineras de Maras; Vale Sagrado) e no 6º dia Machu Picchu. Assim que chegar, fechar com agencias e procurar hospedagem. Por sua antiguidade e importância histórica, o Centro Histórico de Cusco conserva muitos edifícios, praças e ruas de épocas pre-hispânicas assim como construções coloniais, o que motivou ser declarada Patrimônio Mundial em 1983 pela UNESCO. A cidade de Cusco conta com boa infraestrutura para o turista, desde hotéis de luxo até hostels para mochileiros. Machu Picchu foi, ao lado de Cusco, um dos mais importantes centros urbanos da antiga civilização inca. Leia mais sobre: Curiosidades sobre Cusco e Machu Picchu. OBS: Cusco é a porta de entrada para a cidade Inca de Machu Picchu, e é dela que saem os trens e ônibus para Ollantaytambo – Machu Picchu.
O que fazer?
– Em Cusco, existem passeios que se tornam obrigatórios e têm que ser feitos antes de visitar Machu Picchu, pois todos os lugares possuem uma ligação com a cidade perdida dos Incas. Contratar uma agência pra fazer os passeios clássicos: City Tour na cidade de Cusco (Qorikancha, Saqsaywaman, Q’enqo, Puca-Pucara, Tambomachay); Tour nas Ruínas de Moray e Salineras de Maras; Passeio pelo Vale Sagrado dos Incas (Pisaq, Chinchero, Ollantaytambo, além da cidade de Urubamba – Águas Calientes) e por fim Machu Picchu.
– No tempo livre em Cusco você vai poder visitar alguns museus que estão incluídos no Boleto Turístico! e de resto é só caminhar sem rumo pelas ruas e curtir a arquitetura e fazer comprinhas. Um Roteiro a pé no Centro Histórico de Cusco é ótimo para conhecer e contemplar sua beleza e estonteante arquitetura inca e colonial espanhola.
– Durante a noite tem a parada obrigatória no Pub Mamma África e nos outros barzinhos da Plaza! Se o tempo for curto leia mais sobre: Como conhecer o Centro Histórico de Cusco, Peru em 2 hs
Observações:
– É bom se antecipar, logo quando chegar em Cusco comprar passagem de Cuzco para Puno 20 soles (7 horas de viagem – noite pra economizar hospedagem)
– A Inka Cola é um refrigerante originalmente Peruano, e por conseqüência o mais consumido no país. Experimente!
– Prove algumas das especialidades da culinária nacional, dentre elas o cebiche, a truta e o cuy (porquinho da Índia). Sempre acompanhados de uma Cusqueña geladíssima ou um pisco sour (caipirinha peruana) quando o calor permitir… rs
– A carteirinha de estudante internacional ISIC dá desconto de 50% na compra do boleto Turístico. O estudante tem que ter menos de 26 anos para usufruir do desconto!
– Compre o Boleto Turístico no Instituto Nacional de Cultura, na Av. Sol 103 Of. 102 Galerias Turísticas, pois será necessário para os Tours, Vale Sagrado e outros passeios que for fazer por conta própria na cidade como, por exemplo, alguns museus. Um boleto completo permite visitar 16 atrações entre museus e centros arqueológicos, valendo por dez dias. As opções de boletos parciais incluem menos atrações e são válidas só por um dia. Leia o artigo: Boleto Turístico de Cusco, onde comprar? Saiba tudo sobre ele!
– Itens que não podem faltar na sua mochila quando for escalar a Montanha Machu Picchu e Huayna Picchu: repelente, protetor solar, água, lanche, chapéu, casaco (impermeável) e câmera fotográfica. EU ESCALEI A MACHU PICHU, mas a outra opção é escalar o Huayna Picchu é uma aventura radical que vale a pena. Obs: Não é necessário escalar essas duas montanhas para ver aqueles visuais que estamos costumados a ver na internet.
– Tudo o que tiver que comprar para levar a Machu Picchu, é melhor comprar em Cuzco ou Ollantaytambo, em Águas Calientes pagará o dobro, não se esqueça de levar lanche, e muito. Machu Picchu dá uma fome de leão, e lá os preços altos.
– Geralmente o dia amanhece feio em Machu Picchu, deixe para tirar suas fotos depois do meio dia.
Opções de hospedagem:
Hostel: Wild Rover Cusco (Muito Bom para solteiros que gostam de festas)
Hostel: LOKI Backpacker Hostel
Hotel/Pousada: Acesse aqui lista de boas opções
Sobre Machu Picchu: Conhecida como a “cidade perdida dos Incas”, Machupicchu, por sua incomparável beleza e força espiritual que emana dos remanescentes arqueológicos, é privilegiada por fazer parte de um seleto grupo de monumentos mundiais que milhões de viajantes de cinco continentes sonham em visitar, estando inclusive entre uma das 7 maravilhas do mundo moderno. A cidade está encravada na área mais inacessível dos Andes, escondida dentro da floresta tropical e construída com uma localização geográfica privilegiada que combina as montanhas sagradas, água corrente e um alinhamento celestial quase perfeito, especialmente para a passagem do deus sol.
Para alguns pesquisadores, Machupicchu teria abrigado uma espécie de convento para as Virgens do Deus Sol. Outros dizem que a cidade foi fechada quando o soberano Inca morreu. No entanto, pouco se sabe sobre a sua finalidade e certamente nunca se saberá realmente o que teria levado os antigos habitantes de Machupicchu a abandonarem sua cidade.
O certo é que, com todos os mistérios que ainda cercam essas construções, não há dúvida de que Machupicchu foi uma cidade meticulosamente idealizada, que representou um centro geográfico sagrado para os incas e que hoje é considerada uma das obras primas da engenhosidade do homem.
Existem 3 opções de chegar em Machu:
I – Trilha Inca: 4 dias e 3 noites, geralmente feita com reserva, custa por volta de US$250,00 (dólares). A trilha é repleta de ruínas incas nos seus 40 km de extensão, variando de 2400 até 4200 mts de altitude. A Trilha Inca Clássica é a mais concorrida. Só é possível fazer com alguma agência (não dá pra ir por conta), e é preciso reservar com meses de antecedência
II – Trilha Salkantay: mais barata, porém não é a trilha tradicional, mas também possui belas paisagens; geralmente não precisa de reservas, mas assim como a Trilha Inca, deve ser feita com agência autorizada. Dura 5 dias e 4 noites. O seu preço chega ao máximo de US$180,00 (dólares).
III – Ônibus/ Trem (A QUE EU FIZ): É a opção mais complexa, mas ao mesmo tempo é a mais indicada para mochileiros de orçamento apertado que queiram aproveitar mais Machu Picchu. Essa opção pode ser feita por conta e também por agência, mas ambas ficam no mesmo valor, devido aos benefícios das agências perante o INC. Pegar um ônibus até Ollantaytambo e de lá pegar o trem (PeruRail) para Águas Calientes (1.900m altitude). Pernoitar em Águas Calientes para subir cedinho para Machu Picchu e pegar a cidade vazia. No final da tarde voltar Águas Calientes para pegar o trem até Ollantaytambo e depois ônibus de volta para Cuzco (Noite). Se for pela agencia o pacote inclui tudo, menos almoço/janta em Águas Calientes.
=> Puno (PERU)
O ideal é chegar pela manhã e fechar logo os passeios pelas ilhas flutuantes, principal atrativo da cidade. E partir no mesmo dia para a próxima cidade. Localizada às margens do Lago Titicaca, Puno – Capital Folclórica das Américas conta com diversos festivais anuais que relembram as tradições Incas e os atuais costumes e cultura de suas pequenas aldeias. O lago Titicaca é o mais alto lago navegável de todo o mundo, localizado na fronteira entre o Peru e a Bolívia, a 3.812 metros acima do nível do mar. Ele é tão grande que existem 41 ilhas dentro de suas águas, sendo que algumas abrigam várias famílias que trabalham e vivem sem precisar deixar o local. São as chamadas “Uros”, ilhas artificiais sobre as camadas de palha que os habitantes construíram as suas casas. O povo que vive nestas ilhas, e que tem por idioma principal o ‘Aymara’, vive à base pesca e trabalhos têxteis, que ocasionalmente vendem nos mercados de Puno. As ilhas flutuavam antigamente por todo o lago, ao sabor do vento, mas por conta da fronteira entre Bolívia e Peru e a burocracia da imigração, as ilhas atualmente precisam ser fixadas com âncoras, para que não corram o risco de passar para o outro país.
O que fazer?
– Fazer o passeio pelas Ilhas Flutuantes de Uros (U$ 11,32 ) e conhecer o Lago Titicaca (primeiro contato)
Observações: Atravessar a fronteira, comprar passagem para Copacabana (5 h de viagem) pra chegar a noite em Copacabana.
Caso tenha que ficar na cidade… Melhores hospedagens:
Hostel: Tayka Hostel
Hotel/Pousada: Acesse aqui lista de boas opções
=> Copacabana (PERU)
Também localizada às margens do Lago Titicaca, Copacabana é de onde saem os barcos que fazem a visita a Ilha do Sol (Islas del Sol) – Ilha sagrada dos Incas. É a maior ilha do Lago Titicaca e está localizada a 3 841 metros acima do nível do mar. Atualmente, a ilha é habitada por indígenas descendentes dos quechuas e aymaras, que se dedicam principalmente ao artesanato e ao pastoreio, embora o aumento exponencial do turismo na região fez com que muitos se dediquem a atividades como hotelaria e serviços de guias. O mais interessante é ficar hospedado na ilha, principal atrativo da cidade. Lembrando que, hospedagem e alimentação são o dobro de Copacabana. Os barcos saem por volta das 8h30min ou pela tarde, por volta das 13h. O deslocamento entre Copacabana e a ilha dura no máximo 2h. Como vai passar uma noite na ilha, vai ter que comprar a ida e a volta em separado. O preço normal é 20 bolivianos o trecho. OBS: você compra apenas a passagem para ilha, e não um tour. Recomendo pesquisar agencias por lá e ver que tipo de tour desejar fazer.
O que fazer?
– Tour na Isla del Sol
– Subir no mirante para ver o nascer do sol ou pôr do sol no lago Titicaca. Além disso, o céu estrelado pela noite é surpreendente.
Observações:
– Se puder visitar apenas um lado da ilha, visite o lado norte.
– Guarde os tickets, tanto do barco quanto das entradas na ilha. O do barco será pedido quando você for voltar, e as entradas são verificadas de tempos em tempos em alguns postos de controle.
– Comprar passagem para La Paz – 4 h de viagem
Opções de hospedagem (melhores da Ilha, nessa ordem):
Hostel: Hostal Tawri
Hostel: Hostal Puerto Yumani
Hostel: Hostal Templo del Sol
=> La Paz (BOLÍVIA)
Finalmente a última cidade do Mochilão, aqui é preciso reservar pelo menos 4 dias (3 noites). La Paz é o município mais populoso da Bolívia. Embora Sucre continue legalmente a ser a capital do país, o governo tem a sua sede na cidade de La Paz desde 1898. Sendo assim a capital administrativa do país. La Paz é a capital sul-americana de maior altitude com 3660 metros. O ideal é chegar de manhã, e assim que chegar procure hospedagem perto do Mercado das Bruxas/Artesanato, nas ruas Sagarnaga ou Santa Cruz e agencia para fechar os principais atrativos da cidade: Tour Chacaltaya + Valle de La Luna e downhill (para quem gosta de pedalar e de adrenalina). Esse passeio é feito nos penhascos de coroico uma das estradas mais perigosa do mundo. Obs: Nunca tome taxis não oficiais. Além disso, cuidado com trânsito caótico, não respeitam a sinalização.
O que fazer?
– 1º dia: Passear pela Praça Murillo (Plaza Murillo), principal espaço público da cidade, aqui se localiza o Palácio Queimado, sede do governo boliviano, além do Parlamento da Bolívia, da Catedral Metropolitana e a Igreja e Convento de São Francisco de La Paz.
– 1º dia: Passear pela Calle Jaen é uma ruazinha linda, em estilo colonial (a mais conservada da cidade) onde se pode visitar 04 museus! Para visitá-los basta comprar um boleto e ir destacando na entrada de cada um deles. Os museus da Calle Jaen sao: Museo Costumbrista “Juan de Vargas” (onde se compra o bilhete para os 04 museus), Casa de Murillo, Museo del Litoral Boliviano (sim, litoral antes de ser perdido para o Chile) e o Museo de Los Metales Preciosos (na minha opinião, o melhor de todos).
– 2º dia: Tour Chacaltaya + Valle de La Luna: Montanha Chacaltaya – A estação de esqui mais alta do mundo com com 5395m de altitude. Passeios saem de La Paz pela manhã e ainda inclui uma visita no Vale de La Luna. Custo de US$15,00 por pessoa, incluindo transporte e guia. (85Bol pelo tour pelo Chacaltaya + Vale de La Luna – levar protetor labial. Atualmente pista de esqui está desativada, mas vale a pena visitar pois terá uma vista incrível dos picos nevados da Cordilheira dos Andes.
– 3º dia: Downhill na estrada da morte – A quarta estrada mais perigosa do mundo. Esse apelido “estrada da morte” surgiu pela fama de ser extremamente perigosa e estima-se que entre 200 e 300 viajantes sejam mortos anualmente nessa estrada. Pesquise bastante o histórico das empresas e fuja das baratas. Esse Tour da Estrada da Morte de bicicleta deve ser feito com toda segurança. A empresa Gravity Assisted Mountain Biking é bem recomendada, talvez ela seja a mais cara, mas essa não é a melhor hora para economizar ne?!
– 4º dia (LIVRE): Comprar passagem para Santa Cruz de La Sierra – 17 h de viagem em torno de 90 bolivianos. E Visitar o Mercado das Bruxas e de artesanato (fica na Calle Sta Cruz).
Observação: Neste trajeto La Paz/Santa Cruz de La Sierra, sempre ocorrem atrasos! O meu trajeto durou mais de 20 horas e eu perdi o voo de volta para Brasil (Rio de Janeiro). Não confie nessa estimativa (17h de viagem). Calcule em torno 24hs. Portanto recomendo ter uma atenção na programação final do seu mochilão.
Opções de hospedagem:
Hostel: Wild Rover La Paz (Muito Bom para solteiros que gostam de festas)
Hostel: Hostal Ananay
Hostel: Loki Hostel
Hotel/Pousada: Acesse aqui lista de boas opções
Gastos antes da viagem: R$ 1050 (ida e volta=> Galeão-RJ/Sta Cruz de La Sierra-Bolívia & Sta Cruz de La Sierra-Bolívia/Galeão-RJ – passagens comprada em set/2013)
Gastos durante a viagem: R$ 3000 (1200 dólares – jan/2014). Todos os valores e horários de ônibus mencionados neste texto são referente a jan/2014)
Informações adicionais sobre esse Mochilão Bolívia, Chile e Peru
– Importante: Na América Latina (vi isso na Bolívia e no Peru) as notas de 100, 50 e 20 dólares são mais bem aceitas que as notas de 10, 5 e 1. Aliás estas últimas costumam até ter uma cotação inferior. Sendo assim, prefira as notas de 100, 50 e 20. Sem riscos, rasgos ou manchas! Eles não aceitam notas danificadas ou muito antigas!!
– MUITO IMPORTANTE: NÃO compre notas de 100 dólares da série que começa com as letras CB, elas não são bem aceitas na Bolívia por que foram muito falsificadas por lá!
– EXTREMAMENTE IMPORTANTE: Uma dica de segurança: escaneie todos os seus documentos, e envie as imagens para o seu email. Caso seus documentos sejam roubados ou perdidos você terá como imprimir uma cópia deles e facilitar a retirada de um passaporte de emergência no consulado brasileiro do país onde você estiver.
– Nunca leve todo o dinheiro e cartão de crédito/débito no mesmo local. Você corre o risco de perder tudo caso venha a sofrer algum tipo de roubo ou furto. O famoso moneybelt ou doleira, que é uma espécie de carteira grudada ao corpo na cintura, usada por dentro da calça, é sem dúvida um item indispensável. É importante ressaltar que os assaltantes conhecem este tipo de carteira. Por isso, divida seu dinheiro em partes e espalhe pela mochila. Coloque em bolsos de calças guardadas na mochila ou dentro de frascos vazios para que num eventual assalto, você não perca todo o dinheiro.
– Sempre ande com sua doleira na cintura com dinheiro, RG, cartão e os comprovantes das fronteiras e se der o passaporte também. Lembre-se de sempre que levar seu dinheiro embrulhe-o em um saco plástico. Quando em contato com o corpo, mesmo usando o moneybelt, a transpiração do seu corpo passará para as notas e essas poderão ser danificadas. Portanto, tudo que é papel (dinheiro e documentos) sempre embalado em pequenos sacos plásticos. Aqueles sacos com fechamento tipo “zip” são perfeitos.
– Deixe Macchu Picchu para o fim da sua visita. Depois dele, tudo fica meio sem graça. Carimbe seu passaporte na entrada de Machu Picchu. Você mesmo pode fazer isso.
– Tenha sempre moedas no bolso para dar uma “propina” para as cholas e crianças quando tirar foto delas.
– Vacinas Necessárias – nem todas que serão citadas são obrigatórias, mas são recomendadas: Febre Amarela (obrigatória), Tríplice Viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba), DT (difteria e tétano) e hepatite B. Veja como Obter o certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) emitido pela ANVISA
– Usar cadeados com trava TSA (permite aos agentes do aeroporto que destravem, inspecionem e tranquem sua bagagem sem danificar o cadeado) levar um bom cadeado também para os armários dos hostels!!
– Não esquecer adaptador de tomada e Cartão de memória extra. (Vai precisar, vai por mim!)
– Leve dólares e vai trocando de acordo com a necessidade e somente em casas de cambio (mais seguro)
– O povo boliviano é muito simples, seus costumes são totalmente diferentes dos do brasileiro, a higiene não é uma obsessão, por isso cuidado com o que come, evite a comida vendida na rua, prefira pagar um pouco mais, comendo num restaurante higiênico do que se expor a pegar uma cólera. Consuma água mineral engarrafada, a água chamada de potável é de péssima qualidade, se vai usar previna-se e ferva antes de beber. Também vale a pena ter Clorín (pastilhas pra purificar a água), compra no Brasil, vende em farmácias.
– Cuidado com o transito de La Paz, é caótico, não respeitam a sinalização.
E o que eu sempre digo: Pra ser considerado Mochileiro, tem que fazer o Mochilão Clássico: Bolívia, Chile e Peru.
Perfeito. Vai servir como guia pra mim.
Obrigado.
João Leite.